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Racionalismo e tectônica na produção contemporânea paulista

Monica Junqueira de Camargo //

Em tempos de amplas e inusitadas referências para a investigação arquitetônica, a opção pelo racionalismo construtivista pode parecer para alguns um antagonismo, enquanto para outros, longe de ser uma ideologia reducionista e ultrapassada continua um fértil caminho de investigação.

No contexto brasileiro, particularmente entre os profissionais sediados na cidade de São Paulo, a busca do máximo resultado com um reduzido emprego de meios, associado à exploração, dela decorrente, do potencial poético dos aspectos tectônicos, tem merecido especial atenção desde os tempos coloniais, convertendo-se praticamente numa tradição. Uma tradição viva, dinâmica, a qual arquitetos de todas as épocas vêm aderindo numa constante re-elaboração dessa herança arquitetônica segundo as solicitações de cada momento, ou de como a arquitetura responde à razão de seu tempo.

A escassez dos materiais e a dificuldade da mão-de-obra características dos primeiros tempos da colonização portuguesa que levaram à utilização quase exclusiva da taipa-de-pilão enquanto técnica construtiva, não inibiram a criatividade dos nossos primeiros construtores, que souberam explorá-la plasticamente. A criação, nos últimos anos do século XIX, do primeiro curso de arquitetura na cidade de São Paulo no âmbito da Escola de Engenharia e não das Belas Artes, reforçou a relação entre arquitetura e construção e instituiu a construtora como o campo de ação dos arquitetos, situação que se manteve até praticamente até o final dos anos de 1940, quando os cursos de arquitetura se emanciparam e se constituíram como escolas autônomas, nem por isso relegaram suas raízes racional-construtivas.

A compreensão da arquitetura como ofício, isto é, da aplicação prática de um saber estabelecido mediante regras que correspondem a diferentes níveis de intervenção, propiciou que as idéias brutalistas, lançadas no segundo pós-guerra, encontrassem no meio arquitetônico paulistano uma pronta e fácil acolhida, abrindo campo para uma produção de alta qualidade investigativa, que se conformou como uma nova vanguarda no cenário nacional. A exposição escancarada dos elementos constitutivos do projeto, bem como a utilização dos materiais in natura e a sua exploração com recurso plástico, exigindo rigoroso detalhamento, determinaram o caráter das obras paulistas mais conhecidas, ainda hoje paradigmas para os jovens arquitetos. São profissionais para quem a razão como oposto da intuição é um falso pressuposto, pois acreditam que todo pensamento deve incluir a razão e a intuição como processos básicos e complementários; que encaram a criação como um processo de pesquisa e a construção como a organização efetiva dos materiais.

A euforia construtiva deflagrada nos últimos anos, inclusive provocando em alguns países forte repercussão no mercado financeiro, atingiu também a cidade de São Paulo, cujo mercado imobiliário bastante aquecido tem mobilizado boa parte dos escritórios de engenharia e arquitetura, sendo possível identificar dentre as inúmeras obras realizadas, dos mais variados programas e autorias, seja de experientes profissionais ou de jovens recém-formados, algumas, infelizmente não a maioria, com filiação aos princípios lançados acima.

Entre as recorrentes demandas, um campo chama atenção pela intensa solicitação de trabalhos aos arquitetos paulistas nas últimas décadas: os edifícios escolares, que têm se mostrado excelente desafio à arquitetura como resposta à razão deste tempo. Inacreditavelmente ainda escassas e insuficientes para atender à demanda sempre crescente de um país com grande população jovem e de pouca prioridade à educação, as escolas deflagraram, nesta última década, a atenção das administrações municipal e estadual. Implantadas na sua maioria em áreas periféricas carentes de equipamentos coletivos, essas escolas tiveram seus programas reformuladas de modo a receber também a comunidade nos fins de semana. No âmbito municipal, em 2003, foi implantado pela Divisão de Projetos do Departamento de Edificações – EDIF um programa denominado CEU – Centro de Educação Unificado, que propôs a construção de 45 conjuntos, sendo 21 na primeira etapa e 24 na segunda, concebidos como pólos estruturadores, que além de responder ao programa educacional, cultural, esportivo e recreativo, deveriam ser referenciais urbanos para as áreas carentes da periferia da cidade. Cada conjunto é constituído basicamente por três blocos distintos, formalmente identificáveis: um pavilhão escolar de predominante horizontalidade; um bloco para atividades culturais e esportivas e um edifício circular para a creche, além do parque aquático.

Os arquitetos Alexandre Delijaicov, André Takiya e Wanderley Ariza desenvolveram o projeto básico padrão, concebido a partir de elementos pré-moldados de concreto, de fácil adaptação a qualquer tipo de terreno, uma feliz recuperação das primeiras idéias racionalistas, que se provaram absolutamente oportunas. Tendo como preocupação estabelecer um franco diálogo entre o novo equipamento e a comunidade, os arquitetos buscaram ampla fluidez nos espaços construídos, de modo a garantir a integração entre o CEU e a cidade. O jogo cromático, de grande efeito plástico, é um indicador aos usuários da setorização do programa.


CEU – Jaraguá, São Paulo, SP. Edif, 2003.
Foto: David Rego Jr. Acervo Edif


Na esfera estadual, contratados sob a responsabilidade do FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação, subordinada à Secretaria do Estado da Educação de São Paulo, os edifícios fazem parte de uma nova política de inovação de projetos, cuja qualidade arquitetônica tem se colocado como o grande desafio, demandando uma maior integração entre as várias áreas envolvidas no processo. Entre as medidas adotadas vale destacar: a terceirização dos projetos, abrangendo mais de 20 escritórios; a atualização do programa, como a inclusão de quadras de esportes cobertas que poderão ser utilizadas pela comunidade nos fins de semana, salas de informática; e a adoção de novas tecnologias, principalmente a pré-fabricação da estrutura – pilares, lajes e vigas de apoio, garantindo ao mesmo tempo uma melhor qualidade construtiva, a redução de custos e de tempo de execução, representando um grande salto qualitativo à arquitetura escolar. A exigüidade da maior parte dos terrenos e a incorporação da quadra esportiva coberta levaram à verticalização de alguns dos edifícios, e à localização estratégica da área de recreação e lazer, responsável pela integração entre interior e exterior. Selecionamos aqui, alguns projetos ilustrativos da qualidade atingida, frente à criativa interpretação do racionalismo construtivo: com os mesmos componentes pré-fabricados, chegou-se a resultados muitos diversos.

A escola projetada pelo escritório UNA Arquitetos dos arquitetos Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Felipe Viegas e Fernanda Bárbara, em Campinas constitui-se de um bloco de quatro andares, com a quadra esportiva na cobertura, no térreo, apenas áreas de convívio e jardins que interagem com a cidade, e a circulação vertical nas extremidades rompe a rigidez do prisma, desvelando o seu interior e conferindo pertinente monumentalidade ao edifício escolar. O fechamento em persiana plástica translúcida produz efeitos reversos: durante o dia, totalmente opaco, proporcionando a necessária introspecção ao estudo, e à noite, irradiante como deve ser uma escola.


Escola FDE - Telêmaco Paioli Melges, Campinas/SP,
Una Arquitetos, 2004. Foto: Nelson Kon


O projeto realizado pelo escritório MMBB, dos arquitetos Fernando Franco de Mello, Marta Moreira e Milton Braga, também em Campinas, privilegiou, tirando proveito das condições do terreno, a horizontalidade, num extenso monobloco com a quadra esportiva como centro do conjunto, em torno da qual se estruturam todos os itens do programa e se dá a integração ao espaço público. A diversidade das fachadas, com uma delas em grandes panos de alvenaria, intercalados pelos elementos vazados, em contraste com a opção monocromática de um azul intenso, articulados numa composição de grande equilíbrio geométrico conferiram ao prisma ares escultóricos de grande impacto na paisagem.

 
Escola FDE - Campinas F1, Campinas/SP, MMBB, 2004.
Foto: Nelson Kon


A escola projetada pelo escritório SPBR, dirigido por Ângelo Bucci, em São Paulo, está implantada em terreno de forte declive, de onde se descortina ampla vista do entorno, dado determinante do partido adotado. O programa foi distribuído em três platôs, de modo a dar acesso independente à quadra, localizado no pavimento inferior, e garantir a privacidade das salas de aulas, concentrando-as no último andar, enquanto no intermediário estão as áreas de recreação e de apoio. A circulação perimetral, protegida ora por ripados de madeira, ora pelos peitoris, permitiu criar uma área de transição entre interior e exterior de grande permeabilidade, garantindo a vista privilegiada e integrando o edifício à comunidade.


Escola FDE - Jardim Ataliba Leonel, São Paulo, Ângelo Bucci
e Alvaro Puntoni, 2005. Foto: Nelson Kon


O Parque - Museu de Ciência – SABINA, em Santo André, é resultado de uma profícua parceria de Paulo Mendes da Rocha, premiado pela fundação Mies Van Der Rohe em 2001 e vencedor do Pritzker de Arquitetura em 2006, com o escritório MMBB de Fernando Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga, somando a larga experiência do primeiro que ao longo de cinco décadas, tem mantido um constante e saudável embate às demandas da construção, inovando-as e criando novas solicitações, com o dinamismo investigativo característico dos mais jovens. Este projeto, constituído de um pavilhão semi-enterrado de 184m de extensão, envolveu um grande desafio estrutural, que foi enfrentado por duas grandes vigas-calha, sendo cada uma delas apoiadas em quatro pilares que vencem vãos de 55m e balanços de 10m nas extremidades, respondendo simultaneamente à sustentação da cobertura metálica e à fachada, enquanto o sistema de ventilação foi disposto em plano horizontal, de modo que os caixilhos funcionassem como contraventamento das fachadas. Uma solução perspicaz de trabalhar a escala do lugar com a magnitude da proposta, relativizando as grandes dimensões exigidas para acomodar o extenso programa com o parque circundante e entorno descontínuo. A proposital desproporção entre extensão e altura do edifício minimiza sua presença volumétrica reduzindo-o a praticamente um traço que sublinha o horizonte.


Sabina Escola Parque do Conhecimento, Santo André, Paulo
Mendes da Rocha e MMBB, 2007. Foto: Nelson Kon


O Museu Rodin Bahia, a primeira unidade fora da França, foi implantado numa antiga residência do século XIX, tombada, cujo projeto de restauro e do anexo, de autoria do escritório paulista Brasil Arquitetura, dos arquitetos Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz, recebeu o primeiro prêmio da VII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Concebido com um bloco totalmente independente, o anexo é uma caixa em concreto aparente, integrado ao antigo casarão por apenas uma passarela de concreto protendido, suspensa a 3m do chão, da qual se pode ter uma vista privilegiada da escultura A porta do inferno. Preservando a escala e a espacialidade do bem tombado, o novo edifício, graças a sua sobriedade e seu despojamento, consegue se impor ao conjunto, num diálogo equilibrado, sem submissão nem arrogância.


Museu Rodin Bahia, Salvador, 2002. Brasil Arquitetura.
Foto: Nelson Kon


O constante aumento de tráfego e o incremento das conexões dos vários meios de transporte impuseram a adaptação de antigos terminais e a criação de novos. O projeto para o Terminal da Lapa do Núcleo Arquitetura, dos arquitetos Luciano Margotto Soares, Marcelo Ursini e Sérgio Salles, teve como prioridade os aspectos técnicos para vencer a complexidade de coordenar a freqüência de 197 ônibus por hora em horários de pico, sem, contudo, desprezar as características do entorno – um bairro popular de origem operária – por eles, assumidas como fatores do projeto e responsáveis pelo diálogo entre o terminal e as áreas circunvizinhas. O local, antes com aspecto de abandono, adquiriu vida com a dinâmica movimentação gerada pela estação, implementada pelo projeto que se dispôs não apenas a resolver a complexidade do fluxo de embarque e desembarque, mas, a criar uma forte referência urbana.


Terminal Rodoviário Urbano da Lapa, 2004, São Paulo.
Núcleo de Arquitetura. Foto: Nelson Kon


Dentre os edifícios comerciais, na sua maioria constituídos por altas torres quase sempre revestidas por peles de vidro, merece destaque justamente pelo oposto, o edifício de escritórios projetado pelo arquiteto Paulo Bruna, herdeiro do escritório Rino Levi, um dos pioneiros da arquitetura moderna em São Paulo. Um edifício de quatro pavimentos, em estrutura metálica, com um eficiente aproveitamento de espaço, permitindo a subdivisão da laje em até quatro conjuntos de escritórios, e de recursos técnicos, que prevê futuras alterações decorrentes de avanços ainda desconhecidos, prolongando a vida útil da construção.


Edifício Duquesa de Goiás, 200x, São Paulo. Paulo Bruna.
Foto: Nelson Kon


As residências sempre constituíram para os arquitetos paulistas um laboratório de experimentações e assim seguem sendo nesse início de milênio. O mais veterano da seleção aqui apresentada, o mestre Joaquim Guedes, cuja arquitetura revela seu profundo conhecimento do ofício e a seriedade com que o executa, e a quem a arquitetura paulista deve algumas de suas obras primas, expôs numa singela residência sua grande erudição racionalista. Um cubo branco, de 7,00 x 7,00m, que acomoda, graças a um meticuloso detalhamento, todo o programa com grande riqueza espacial. Estruturada em quatro andares, sendo o último um terraço jardim, seu projeto atende com generosidade às solicitações dos usuários, ao mesmo tempo em que revela o caráter de sua arquitetura, baseado no rigor da análise dos fatores e na solução dos problemas, contrário ao ornamento e ao decorativo, e cujos recursos para expressar o estético são puramente arquitetônicos: linhas, planos, volumes, luz e transparência, nenhum deles constituindo uma abstração estética, mas todos servindo à realidade da vida cotidiana.


Residência Dourado, São Paulo, SP, Joaquim Guedes, 1996.
Foto: Andrés Otero


Eduardo de Almeida, autor de projetos paradigmáticos da arquitetura paulista, especialmente residenciais, pelo rigor com que as concebe e executa, um adepto da teoria de que a boa arquitetura é também a boa construção, realizou nesta residência um exercício de sofisticada racionalidade: modulação, simetria, proporção trabalhados em afinada sintonia, resultando em uma ordem, que confirma sua famosa máxima: “o melhor detalhe é aquele que não se vê”. Um prisma retangular, elevado a um metro do solo, estrutura metálica, vedação em alvenaria e painéis em chapa de aço estirada, cuja combinação é uma obra de arte – o máximo de efeito com o mínimo de meios.


Residência Butantã, 2004, São Paulo. Eduardo de Almeida.
Foto: Nelson Kon


Convicto herdeiro da tradição moderna paulista, o arquiteto Marcos Acayaba soube inová-la, introduzindo a alternativa da estrutura de madeira industrializada ao repertório da moral construtiva, forte componente do caráter dessa arquitetura. Sob uma lógica produtiva de muita precisão, economia e em sintonia com as recentes solicitações ecológicas, Acayaba resgatou a madeira de seu limbo rústico e pitoresco, a que sempre esteve legada. Esta residência de veraneio situada em área de preservação ambiental, apóia-se em apenas três pontos, buscando intervir o mínimo possível no terreno. A estrutura de vigas e pilares-árvore hexagonais em madeira jatobá, cujas dimensões foram precisamente definidas pelo computador, sustenta o volume definido pela malha triangular e pelos fechamentos, na maior parte em vidro, oferecendo deslumbrante vista do entorno e uma transparência que garante sua total integração ao ambiente da mata circundante, sem contudo, a ela se mimetizar.

 
Residência Guarujá, 1996. Marcos Acayaba. Foto: Nelson Kon


O conjunto residencial em Cotia, SP projetado por Joan Villà e Silvia Chile, um inédito empreendimento imobiliário para atender à classe de baixa renda, foi construído com pré-fabricados cerâmicos, a partir de um sistema criado por Villà nos anos 1980 visando a auto-construção. Trata-se de componentes modulares de tijolo furado e concreto de 0,45 m de largura e altura variável, executados horizontalmente no canteiro de obras, que conformam lajes, divisórias, escadas, prumadas para instalações hidráulicas e elétricas, dimensionados para permitir ampla flexibilidade na aplicação e manuseio sem ajuda de equipamentos, e com ferramentas básicas, como gabaritos de madeira, espaçadores, escovas e guias, visando facilitar o processo e minimizar os esforços. Inspirado no sentido de sobrevivência das autoconstruções que dominam as periferias das nossas grandes cidades, neste conjunto Villà conseguiu trazer à tona o verdadeiro arquétipo da construção popular brasileira, uma interpretação das mais criativas da crítica tipológica de Aldo Rossi.


Conjunto em Cotia, SP, Silvia Chile e Joan Villà, 2002

Os jovens arquitetos Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, formados já no século XXI, se dispuseram a enfrentar o projeto de uma rara casa de fim-de-semana com firme propósito investigativo, com especulações em todas as direções: funcional, tecnológica, plástica, ambiental e construtiva, uma vez que se responsabilizaram também pela execução. A opção para enfatizar o contraste entre natureza e edificação recaiu sobre a racionalidade do desenho, baseado numa rígida malha ortogonal com modulação de 5,5m x 5,5m que ordena toda a construção. A padronização das medidas, que em distintos níveis, relaciona todos os componentes, constitui um forte fator de intensificação do projeto, uma vez que torna a intervenção facilmente perceptível e claramente compreensível. Também a ênfase na evidência dos elementos construtivos permite uma rápida distinção entre o terreno original e o espaço construído, razão e natureza aqui não se confundem, mas se complementam num harmônico diálogo.


Casa Grelha, SP, Gimenes&Forte e Marcondes Ferraz, 2006

Esse pequeno pout-pourri da produção paulista da última década, longe de ser abrangente ou conclusivo, teve por objetivo mostrar a pertinência de um processo criativo, que não se restringe de modo algum aos profissionais sediados nesta cidade, pelo contrário, encontra eco em muitos outros lugares, mas aqui tem uma filiação, que continua alimentando mestres e aspirantes, cuja produção é da melhor qualidade do que aqui se tem produzido. A racionalidade aqui identificada, nos mais variados programas, para clientes públicos ou privados, de mansões a habitações de interesse social, cria a forma como resultado e não como princípio. Cada obra merecer ser explorada em outra oportunidade, separadamente, para que se ressalte as intenções do projeto, se evidencie os detalhes e se esclareçam os vínculos com a construção. Não se trata apenas de uma mera revelação mecânica da construção, mas a manifestação de uma estrutura potencialmente poética. A consciência de que a arquitetura não termina no projeto, mas só se realiza através da construção.


Bibliografia:
ACAYABA, Marcos. Marcos Acayaba. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.

CAMARGO, Mônica Junqueira de. Joaquim Guedes. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.

FANUCCI, Francisco. Francisco Fanucci, Marcelo Ferraz: Brasil Arquitetura.São Paulo, Cosac & Naify, 2005.

FERREIRA, Avany de Francsico e MELLO, Mirela Geiger de (org.). Arquitetura Escolar Paulista: estruturas pré-fabricadas. São Paulo: FDE. Diretoria de Obras e Serviços, 2006

GUERRA, Abílio (org.). Eduardo de Almeida / arquiteto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2006.